NÃO OUSE SEGURAR O MEU BRAÇO!
O sangue da mulher sem dúvida jorra mais forte,
Não é o que chamam de frescura a minha dor.
Não tenho dúvida que tenho definido o meu norte,
E posso ser doce, se eu quiser ou necessário for.
Meu ventre tem mais poder que seu músculo,
Nem procuro igualdade na nossa diferença.
Já perdi o medo do obscuro,
Mesmo que para ti ainda não pareça.
Agora, não tenho tempo a perder a te explicar,
Não te devo satisfação faz algum tempo.
A minha pressa pode ser o teu maior pesar,
Até mesmo por não estar ao seu lado, e nem ao menos me arrependo.
Anda! Sai da minha frente,
Não ouse segurar o meu braço.
Meu caminho é mais que de repente,
E pra você não resta de mim nem o mais simples laço.
Nascida no Rio Grande do Sul, possui graduação em Licenciatura em Letras pela Universidade do Sul de Santa Catarina- UNISUL e Pedagogia pela Universidade do Estado de Santa Catarina. Mestranda em Educação pela Universidade do Sul de Santa Catarina. Poetisa apaixonada pelas palavras e pelo poder delas na expressão de emoções. Escreve sobre amor, vida cotidiana e empoderamento feminino.
@julianafagundesdecarvalho