Marcelo Albuquerque

Marcelo é intrigado com as qualidades inerentes da natureza humana e sua sexualidade, e é deste universo que ele encontra a excitação, o medo, a solidão, o prazer e a tristeza para expressar sua arte. De forma absurda, as vezes até surreal, ele utiliza uma paleta de cores densas e exuberantes, assim como fotos de corpos masculinos fragmentados, para construir um universo paralelo de fantasia e erotismo. Seu trabalho é fortemente influenciado por experiências pessoais dele e de outros homens, focando em condições físicas e mentais da masculinidade. Suas explorações englobam emoções, nervos, músculos e órgãos e suas interrelações.

Um aspecto primordial de seu trabalho é a participação, principalmente no processo de seu Projeto Phallus, as monotipias de órgãos masculinos, tanto dele quanto de homens que transitam em sua vida. Combina diferentes mídias, fotografia, colagem, e ilustração. Sua pesquisa é focada na mistura de pornografia vintage de séculos passados, juntamente com pornografia atual, sempre no contexto gay, e criando novos significados para as imagens iniciais. Usando pintura, texturas de papéis, fita adesiva e o que mais estiver à mão, ele cria novos significados para itens do cotidiano. São 3 os elementos mais vívidos em suas criações: suas experiências cotidianas, seu subconsciente e suas inspirações.

Ele está sempre atrás de uma forma mais corajosa e crua de expor o erotismo e a homosexualidade, através de seus processos essencialmente físicos e sensuais. Corpos deformados pelas lentes e pelo trabalho digital, homens com corpos fundidos num amalgama onde não se percebe onde um começa e o outro termina. Sua série "TOTEM" ficou em exposição numa loja colaborativa em São Paulo (IG @barrafundaautoral ) durante março e abril de 2022. Em fevereiro 2022 ele participou da exposição coletiva XEPA, na ESCOLA BRITÂNICA DE ARTES CRIATIVAS. Em dezembro de 2019 Marcelo teve sua primeira exposição solo no espaço MPB ( IG (@mpb.colab), com a série "A busca".

@marcelo.piupiu