Nem invisível. Nem indizível. Fotografia digital, edição no Photoshop. 3798 x 5697 px. 2018. Modelo Vanessa Araújo.
Nem invisível. Nem indizível. Fotografia digital, edição no Photoshop. 4000 x 6000 px. 2018. Modelo Vanessa Araújo.
Hipocrisis. Fotografia digital, edição no Photoshop. 917 x 1375 px. 2019. Modelo e produção Maria Clara Soares.
Hipocrisis. Fotografia digital, edição no Photoshop. 1375 x 917 px. 2019. Modelo e produção Maria Clara Soares.
Ode ao clichê: Intimidade. Fotografia digital, edição no Photoshop. 5765 x 3559 px. 2023. Autorretratos de Maia Gonçalves e Juliana Carolina.
Sobre as obras
As imagens 1 e 2 fazem parte do ensaio fotográfico artístico, intitulado, Nem invisível. Nem indizível, feito em 2018, devido a episódios de violências sofridos por mim através de uma namorada de anos antes. As mulheres sofrem violências diversas, que são praticadas, inegável e majoritariamente por homens cisgêneros, entretanto me inspirei em um evento pessoal, e que pude compreender através de pesquisas, que são mais comuns do que imaginamos ou falamos sobre.
Imagens 3 e 4 fazem parte de Hipocrisis, um projeto indefinido em sua temporalidade. É um projeto que se permite ser ouroboro em sua essência e em suas linguagens. Esta persona “Hipocrisis” surgiu a partir de um trabalho para a universidade que tinha como tema o meio ambiente e o nosso consumo desenfreado, este foi um ponta pé, pois foi a partir de reflexões das incongruências humanas, sobre a nossa capacidade de sermos hipócritas ao tempo que negamos esta condição enquanto nossas e delegamos sempre "ao outro" esta característica humana, que decidi que seria um projeto para além das salas de aula. As fotos foram tiradas em 2019, mas foi em 2020 que ela se materializou com esta edição "escrachada".
A imagem 5 é uma foto de uma série de 8, que se chama Ode ao clichê: Intimidade. São autorretratos realizados por mim e por minha namorada, Juliana Carolina. Esta imagem especificamente, foi inspirada nas fotografia de Francesca Woodman e Hélène Amouzou.
Maia Gonçalves é baiana, fotógrafa, graduanda em Cultura no CECULT/UFRB e uma das criadoras do Estúdio Fatú, um estúdio fotográfico de rua, inspirado nas fotografias realizadas em alguns lugares de África, entre as décadas de 50’ e 60’. Realiza séries fotográficas artísticas, tendo exposto na Plataforma Grão Cultivo, em 2021, a obra ‘Nascimento e (in) Dependência: de Hipocrisis à Pia Fraus’.
@budegaclandestina