Cidade Doce. Olympus OM2000, filme 35mm Fujifilm Neopan Across II ISO 100. 2019
Cidade Doce. Olympus OM2000, filme 35mm Fujifilm Neopan Across II ISO 100. 2019
Cidade Doce. Olympus OM2000, filme 35mm Fujifilm Neopan Across II ISO 100. 2019
Cidade Doce. Olympus OM2000, filme 35mm Fujifilm Neopan Across II ISO 100. 2019
Cidade Doce. Olympus OM2000, filme 35mm Fujifilm Neopan Across II ISO 100. 2019
Cidade doce
Uma cidade que não existe
Só existe na lembrança
De estar em lugar
Transporte piscar.
Era tão doce de alucinar
Não pegava trem nem ônibus, no máximo um dedo me levava para outro piscar
As estrelas no chão acompanhada de suco de limão para potencializar o efeito
Cidade doce que faz bem e mal. Dopamina e melancolia num frio de menos 3 graus.
Entre as piscadas, rostos gigantes rindo e dando cambalhotas no colchão.
Já não vejo mais ninguém.
E se eu discar para essa imagem será que alguém atende? Mas se o
transporte é piscar, onde posso telefonar? Mapear meu corpo e descobrir uma
cidade.
Victor de Beija é fotografo, natural de São Paulo e atualmente reside na cidade do Rio de Janeiro. Sua trajetória tem início em 2016, enquanto estudava Ciências Sociais no sul do Brasil, com foco na fotografia analógica e desenvolve sua pesquisa em imagem poesia e composições abstratas. Estudou Cinema na Universidade Federal Fluminense e atualmente trabalha como foquista na TV Globo. Para ele, a fotografia é uma possibilidade de enxergar outros parâmetros da existência, recortes que permitem que imagens tragam símbolos e conceitos capazes de deslocar olhares lacônicos da realidade.
@debeija