Nesta sala, mais que nós: o que há entre nós. Somos pés sobre o tapete que não escolhemos, que aqui está. E assim, como estátuas, recebemos, inocentes, o vento que vence as frestas e rompe o silêncio. E a luz lança sua âncora a quem deseja permanecer.
Se me remete tua palavra, lembra se faz sol ou noite. Pergunta pelos teus dias e tateia tua cama. Escolhe que luz permanece. Salva tua planta negligenciada na sombra. Deixa morrer em paz os caramujos. Inventa as tuas mãos.